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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Os 10 maiores impactos dos contos infantis na formação da personalidade das crianças


 Os contos de fadas aumentam a autoestima das crianças e mostram que as dificuldades podem ser vencidas, as florestas atravessadas, os caminhos de espinhos desbravados e os perigos mudados. E a criança sente que também ela pode ser capaz de vencer os seus secretos medos, as suas evidentes ignorâncias!
  
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A magia e o encantamento das crianças podem e devem ser alimentados por meio dessa linguagem lúdica!
1- Ajudam a criança a lidar com as dificuldades e seus sentimentos!
Os contos ajudam a criança a lidar com as dificuldades do seu dia a dia e a elaborar melhor os sentimentos negativos tão comuns na primeira infância, como medo, frustração, abandono, rejeição, rivalidade entre irmãos, inveja, relação com os pais, inferioridade, vingança etc. Por isso, elas pedem para ler diversas vezes a mesma história.
  
2- Aprendem a diferença entre o bom e o mau!
Os contos mostram que existem os bons e os maus, deixando transparecer valores sempre atuais. A bruxa, o lobo, o pirata e outros personagens maus, representam sentimentos ruins, são arquétipos desses sentimentos, portanto querer que estes personagens morram não é uma atitude violenta, mas sim a necessidade de acabar com estes sentimentos ruins. É preciso lembrar que nas histórias a morte não é violência, é o símbolo da transformação que vai ajudar a criança a elaborar os sentimentos ou sensações que a incomodam.
 Não devemos nos preocupar quando a criança festeja a morte desses personagens, eles representam seus medos e esta é a forma que ela tem de vencê-los ou elaborar estes sentimentos que a angustiam.
  
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 3- Aprendem a lidar com as frustrações!
Reconhecer a dor e aceitá-la é um meio de superá-la e assim ser feliz. As crianças aceitam com mais naturalidade as desilusões que encontrarão no dia a dia, pois sabe que, à semelhança do que acontece nos contos de fadas, os esforços desprendidos hão de ter uma grandiosa recompensa.

4- Por meio das histórias podemos trabalhar sentimentos e sensações muito presentes nas crianças!
Ingenuidade: Branca de Neve e Pinóquio (acreditam no personagem do mal)
Feiúra: Patinho Feio (um irmão mais bonito do que o outro)
Medo: Chapeuzinho Vermelho, Aladim (medo de estranhos)
Inexperiência: Os Três Porquinhos (o irmão mais velho sabe tudo)
Insegurança: Alice no Pais das Maravilhas, Mogli, Peter Pan (sentir-se inseguro diante de situações novas)
Rejeição: Cinderela
Culpa: Rei Leão, Pinóquio
Dor: A Pequena Sereia
Abandono: João e Maria (sentimento de abandono pela ausência dos pais)
  
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5- Podemos trabalhar o conceito de “finitude”!
Tudo na vida tem um começo, meio e fim. As crianças precisam saber que as pessoas não são como os personagens dos desenhos ou jogos eletrônicos, que nunca morrem. Diante de tanta tecnologia, nunca os contos foram tão importantes e necessários na vida da criança como hoje.
  
6- Aprendem o “limite”!
Por meio dos contos de fadas a criança consegue discernir o certo do errado, o que pode e o que não pode fazer, enfim, reconhece o sim e o não.
  
7- Aprendem a ética e valores importantes da vida humana! 
Os contos de fada sobreviveram ao tempo justamente porque contêm ensinamentos que falam à alma da criança, falam de valores imutáveis, caso contrário já teriam desaparecido, apagados pelo tempo e caídos no esquecimento.
 Passar valores à criança é algo complexo. As histórias são, por isso, um meio facilitador de resolver algumas das questões que esta tarefa nos coloca. Se, por um lado, divertem as crianças, estimulam a sua curiosidade e promovem competências cognitivas e de oralidade, por outro lado são também a forma de concretizarmos alguns dos valores que consideramos aceitáveis e oportunos transmitir à criança.
 Por isso, os pais devem usar e abusar dos contos. Só assim poderão sonhar com um final feliz para nossa sociedade tão carente dos verdadeiros valores.
  
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8- Tornam-se otimistas e com vontade de vencer obstáculos!
Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, pela assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem vitoriosas (o herói sempre vence no final). Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante.
 Essas estórias de contos de fadas normalmente começam com “Era uma vez…” e terminam com “viveram felizes para sempre”. Essa ideia cria a esperança de que as coisas na vida podem dar certo e elas podem ter sucesso em suas dificuldades.
  
9- Cada criança interpreta a estória da sua forma, entenda qual o significado do conto para seu filho! 
Os contos de fadas possuem significados e significantes diferentes em determinadas faixas etárias, como por exemplo, ter um significado para uma criança de cinco anos e outro para uma de treze na mesma estória, já que as situações, os sentimentos, os desejos e anseios são outros.
  
10- Serão adultos mais felizes!
Os contos de fadas são para serem escutados, apreciados e internalizados, cumprindo desta forma com seu papel que é a construção da personalidade infantil, criando bases sólidas que favoreçam o desenvolvimento intelectual, moral e psíquico. Dessa forma, ao se tornarem adultos, saberão resolver dificuldades, terão uma estrutura mais forte para aguentar seus problemas e saberão que mesmo depois de tantas amarguras terão uma recompensa que será a resolução do que os afligia. Pode não ser a resolução esperada, mas uma coisa é certa: sempre haverá a possibilidade para uma nova descoberta e um recomeço, pois a beleza da vida é justamente lutar por seus ideais e conquistá-los. E isso, só os contos de fadas são capazes de proporcionar ainda na tenra idade!
  
Fonte:

quarta-feira, 2 de julho de 2014

7 dicas para ajudar a criança a largar a chupeta!

1. Tente aos poucos
Reduza o tempo que a criança fica com o acessório, espaçando os intervalos. É uma forma de ela começar a se desacostumar.
 2. Fora prendedor
Se costuma usar a chupeta presa na roupa, tire o prendedor já! O uso excessivo provoca danos na musculatura oral, que não é fortalecida de forma adequada. A arcada dentária também pode ficar deformada.
 3. Faça uma troca
No caso de bebês, substitua a chupeta por algo de que eles gostem ou pelo qual se interessem e que possa ser colocado na boca.
 4. Gosto ruim
Deixe a chupeta estragar. Segundo os médicos, a criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom” acaba.
 5. Marque o dia
Combine um dia oficial para tirar a chupeta de vez. E não volte atrás. Senão a criança vai entender que, sempre que quiser, você vai devolvê-la.
 6. Retire a chupeta durante a noite
Tente retirar, com delicadeza, a chupeta da boca da criança depois que ela pegar no sono: avise-a, antes de ela adormecer, que você fará isso e explique que deixará o acessório ao lado dela, no travesseiro. Caso ela acorde e queira, poderá recolocar a chupeta novamente. “Jamais descumpra o combinado, sumindo com o objeto”, explica Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo.
 7. Falar apenas de boca vazia
Peça para seu filho/a tirar a chupeta da boca antes de falar: insista, todas as vezes que ele/a quiser dizer algo, explicando que é impossível compreender o que está sendo dito. “Não se esforce para entender, porque assim você pode ceder e fazer o que a criança está querendo”, afirma Gerson Matsas.
 (Revista Crescer)

terça-feira, 1 de julho de 2014

Até quando é normal a criança trocar letras na fala?

Quem não acha uma gracinha os erros de quem está começando a falar? Muitas vezes, pais, parentes e amigos tendem até a reproduzir os erros dos pequenos, fazendo piada. Porém, a repetição e a falta de preocupação com a pronúncia das palavras podem ser prejudiciais para a comunicação das crianças.
Segundo a vice-coordenadora do comitê de linguagem infantil da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Marina Puglisi, os primeiros sons produzidos são os das letras, b, p e m. “Eles são os mais fáceis pois são produzidos apenas com os lábios. Os filhos aprendem ao ver os pais falando e conseguem imitar”, explica. Por isso, as primeiras palavras que eles falam normalmente são “mama” e “papa”.
A partir daí, surgem os sons mais curtos, como o t, q, d. Os mais compridos, como com s e f, são mais difíceis de reproduzir. “A gente espera momentos diferentes para cada tipo de som”, explica a fonoaudióloga. Cada troca na fala é esperada até determinada idade: a repetição, como na troca de “sapato” por “papato”, é feita para simplificar a comunicação e deve ser eliminada até dois anos e meio.
Marina conta que a dificuldade maior fica por conta da junção de duas consoantes, em palavras como “preto”, “braço”, “planta”. Ou ainda, a consoante no final da sílaba, que também pode confundir, como nos vocábulos “porta”, “carta”, “pasta”.
A preocupação deve surgir caso o pequeno atinja os quatro anos e não possua ainda uma fala inteligível. “Não que ele não vá fazer trocas, como as do Cebolinha, por exemplo. Mas nessa idade a conversa já é compreensível”. Porém, não é preciso esperar a criança chegar a essa idade para procurar ajuda profissional. “Os pais precisam prestar atenção à fala dos filhos, se perceberem trocas graves que não conseguem ser corrigidas é preciso procurar uma avaliação”, conta.
Ajuda caseira
Marina dá duas dicas para ajudar a desenvolver as habilidades de conversação em casa:

1) Sempre que a criança falar errado, corrija-a, mas sem brigar ou pedir para repetir a palavra mil vezes. “Se seu filho disser: ‘quero aquele papato’, você simplesmente responde: ‘ah, você quer aquele sapato?’. O treino deve acontecer na situação em que as palavras aparecem, o contexto ajuda na compreensão”, conta.

2) Evite falar de forma errada com ela. “As pessoas tendem a falar de forma infantil com as crianças, porque acham bonitinho. Porém elas estão sendo expostas a um modelo errado e, com isso, vão falar errado”, conta.

Marina Finco
"ESCOLHER A EDUCAÇÃO É ASSUMIR O COMPROMISSO COM O ALUNO E CONSIGO MESMO!"