Esse espaço foi criado para compartilhar com voces meus 30 anos orientando alunos, pais e professores.
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domingo, 30 de dezembro de 2012
Ano Novo!!
sábado, 8 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
EU TEMIA
sábado, 3 de novembro de 2012
Dar e Receber
A cada mês, um grupo se encarregava de trazer arroz, outro, feijão, e assim por diante, a fim de que se compusesse a cesta.
Em determinado mês, coube ao meu grupo trazer café. Nada poderia ser mais simples: um quilo de café, não importava a marca.
No entanto, a coordenadora nos alertou: “Combinem entre vocês para trazerem apenas café em pó ou café solúvel. Porque as pessoas reclamam que receberam de um tipo e as outras de outro. Então, melhor que seja
tudo igual.”
Por muito tempo, refleti sobre isso. As famílias eram carentes,recebiam cestas de alimentos que com certeza supriam suas necessidades imediatas. Então por que reclamavam? Afinal, não pagavam nada!
Um dia, me caiu nas mãos um livro, intitulado “Trapeiros de Emaús”.
Contava a história de uma comunidade iniciada por um padre, para pessoas que eram o que chamaríamos de “Sem Teto”.
Um trecho me chamou a atenção. O padre contava suas experiências em caridade.
Quando menino, ele costumava acompanhar seu pai que todos os meses, doava um dia de seu tempo para atender pessoas carentes. O pai era médico, mas como já havia quem atendesse às pessoas nesse setor, ele
se dedicava a cortar cabelos, profissão que também exercera.
O menino percebia que embora seu pai executasse seu serviço de graça e com amor, as pessoas reclamavam muito. Exigiam tal ou tal corte e às vezes quando iam embora, xingavam o pai porque não haviam gostado do
corte.
Mas o pai tinha uma paciência infinita, tentava atender ao que lhe pediam e jamais revidava as ofensas, chegando até mesmo a pedir desculpas, quando alguém não gostava do trabalho que ele realizara.
Então, um dia, o menino perguntou ao pai por que ele agia assim. E por que as pessoas reclamavam de algo que recebiam de graça, que não teriam de outra forma.
“Para essas pessoas, disse o pai, receber é muito difícil. Elas se sentem humilhadas porque recebem sem dar nada em troca. Por isso elas reclamam, é uma maneira de manterem a autoestima, de deixar claro que
ainda conservam a própria dignidade”.
“É preciso saber dar, disse o pai. Dar de maneira que a pessoa que recebe não se sinta ferida em sua dignidade.”
Depois li um livro de Brian Weiss em que ele contava que uma moça estava muito zangada com Deus. A mãe dela morrera, depois de vários anos de vida vegetativa, sendo cuidada pelos outros como um bebê indefeso.
Então, ela recebeu uma mensagem dos Mestres:
Depois de ler esses dois livros, comecei a entender a atitude das pessoas que reclamavam do que recebiam nas cestas básicas.
Comecei também a refletir sobre essa frágil e necessária ponte entre as pessoas que se chama “Dar e eceber”.
Quando ajudamos alguém em dificuldade, quando damos alguma coisa a alguém que a necessita, seja material ou “imaterial”, estamos teoricamente em posição de superioridade. Somos nós os doadores, isso
nos faz bem e às vezes tendemos a não dar importância à maneira como essa ajuda é dada.
Por outro lado, quando somos nós a receber, ou nos sentimos diminuídos, ou recebemos como se aquilo nos fosse devido.
E quantas vezes fizemos dessa ponte uma via de mão única?
Quantas vezes fomos apenas aquele que dá, aparentemente com generosidade, mas guardando lá no fundo nosso sentimento de superioridade sobre o outro… Ou esperando sua eterna gratidão.
E recusamos orgulhosamente receber, porque “não precisamos de nada,nem de ninguém”… Ou porque temos vergonha de mostrar nossa fragilidade, como se isso nos fizesse menores aos olhos dos outros.
E quantas vezes fomos apenas aquele que tudo recebe, sem nada dar em troca, egoisticamente convencidos de nosso direito a isso…
A Lei é “dar com liberalidade e receber com gratidão” ensina São Paulo. Que cada um de nós consiga entender as lições de “Dar e receber” e agradeça a Deus as oportunidades de aprendê-las.
(Texto de Tania Vernet)
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Motivação da Formiga
A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada .
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '
Já viu esse filme?
Bom trabalho a todas as formigas!!!
terça-feira, 16 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
O silêncio dos lobos
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo?
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Ética, pra que?
– O pessoal fica perguntando por que eu fiz isto, por que devolvi o cartão...
terça-feira, 18 de setembro de 2012
MILHO DE PIPOCA
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Rubem Alves
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Discurso de vida!!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Historia Curta...
Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.
Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.
Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
“Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?"
“Sim, como sabe?", perguntou Plumb.
“Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"
Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
"Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:
“Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro."
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:
"Quem dobrou teu pára-quedas hoje?".
Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.
Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.
Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.
Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu pára-quedas, e agradece-lhe.
(Autor Desconhecido)
domingo, 26 de agosto de 2012
Equilibrio
Uma pessoa normal desce na estação do metrô de NY, vestindo jeans, camiseta e boné, coloca-se próximo à entrada, tira um violino da caixa e começa a tocar para a multidão que passa por ali, bem no horário do rush matinal. Durante os 45 minutos que tocou com entusiasmo, foi praticamente ignorado por todos aqueles que passavam ali.
Ninguém sabia, mas aquele era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares, e que alguns dias antes ele havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custavam 1.000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo (que pode ser visto abaixo), mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, e completamente indiferentes ao espetáculo que a vida lhes proporcionava bem na frente de seus olhos. Pessoas distraídas com a vida.
Equilíbrio é uma das palavras mais cobiçadas em nossos dias, contudo, o que poucos percebem é que viver com equilíbrio é uma escolha; é escolher o bom humor, que ativa o sistema imunológico, em vez do mau humor, que atrai doenças e afasta as pessoas. É escolher a gratidão ao invés da lamentação, porque ninguém suporta ficar muito tempo perto de uma pessoa que vive se lamentando da vida. É escolher viver o hoje ao invés de se prender ao passado ou viver preocupado com o amanhã. Viver com equilíbrio é escolher a calma e a tranquilidade ao invés de estresse e nervosismo. É escolher estar na correria do mundo, mas não trazer essa agitação para seu mundo e para a sua vida. É escolher a compreensão em vez do julgamento, o perdão em vez da mágoa, a doçura em vez da amargura e rispidez. É escolher ser feliz, sem temer de vez em quando passar por momentos tristes, em vez de ser triste e de vez quando passar por momentos felizes. É escolher olhar a situação de vários ângulos, e encontrar e preferir um ângulo positivo. É escolher transmitir amor e alegria.
Viver com equilíbrio é escolher viver ao invés de simplesmente existir. Somos constantemente enredados e levados pela correria do dia a dia, deixando que o trabalho e os problemas nos envolvam a tal ponto que acabamos nos sentindo em meio a uma batalha, na qual o maior objetivo é sobreviver e não mais desfrutar das belezas que a vida nos proporciona. Experimente parar um pouquinho o que está fazendo, e olhe ao seu redor.
Deus nos criou para uma vida abundante, mas para isso precisamos alinhar valores, prioridades e atitudes, percebendo a importância da família, das pessoas e dos relacionamentos, porque no futuro, pouco vamos nos lembrar das coisas que fizemos, mas certamente nos lembraremos daqueles com quem convivemos e ajudamos a ter uma vida melhor por causa de nosso interesse e dedicação. E seguramente, também nos lembraremos daqueles que fizeram o mesmo por nós.
(Texto de Marco Fabossi)
domingo, 19 de agosto de 2012
Familia
Família é prato difícil de
São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema...
Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o
Às vezes, dá até vontade de desistir...
Mas a vida... sempre arruma
o apetite.
O tempo põe a mesa, determina
Súbito, feito milagre, a
Fulana sai a mais inteligente
Beltrano veio no ponto, é
o mais brincalhão
e comunicativo, unanimidade.
Sicrano, quem diria?
Solou, endureceu, murchou
Ela, a mais apaixonada. A
Já estão aí? Todos? Ótimo.
Este é o mais gordo, generoso,
Aquele, o que surpreendeu e
Agora, ponha o avental, pegue
alguns cuidados.
Logo, logo, você também
Não se envergonhe de chorar.
Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo.
De alegria, de raiva ou
de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos
Mas, se misturadas com
e saborosa.
Atenção também com os pesos e
Uma pitada a mais disso ou
verdadeiro desastre.
Família é prato extremamente
Tudo tem de ser muito bem
Outra coisa: é preciso ter
Principalmente na hora que se
Saber meter a colher é
Uma grande amiga minha
O pior é que ainda tem gente
Família é afinidade, é à Moda
E cada casa gosta de preparar
Há famílias doces.
Outras, meio amargas.
Outras apimentadíssimas.
Há também as que não têm
seria assim um tipo de
só para manter a linha.
Seja como for, família é
sempre quente, quentíssimo.
Uma família fria é
Enfim, receita de família não
A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia.
Passe o pão naquele molhinho
Se puder saborear, saboreie.
Não ligue para etiquetas.
Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.
(Francisco Azevedo)
segunda-feira, 30 de julho de 2012
A Chave do Sucesso
- Em sua visão, qual é a chave que abre as portas do sucesso na vida de um ser humano?
Como já era final de tarde, apontando para as pombas que enchiam o pombal da fazenda, o filósofo respondeu:
- Tire um pombo-correio daquele pombal, coloque-o em uma gaiola, cubra-a com um cobertor, coloque-a dentro de uma caixa e ponha no porta-malas de seu carro. Em seguida, dirija por mil quilômetros em qualquer direção. Se, em seguida, libertar o pombo-correio, perceberá que ele voará três vezes em círculo e, em seguida, partirá sem hesitação, de volta para o seu pombal, há mil quilômetros de distância. Aqui está a chave!
Percebendo que o jovem não havia compreendido completamente a analogia, o filósofo concluiu:
- O senso de direção voltado para uma meta específica é a chave do sucesso. É a capacidade de estabelecer um ponto de chegada, um alvo, que nos impede de nos perdermos no meio da jornada. Além do pombo-correio, não há nenhum outro ser vivo na terra dotado desta incrível função cibernética de buscar suas metas, exceto o homem.
domingo, 22 de julho de 2012
Superação
Esse sucesso, porém, é de efêmera duração. Todos passam pelo rio do tempo e transformam-se. Risos se convertem em lágrimas... Primazias cedem lugar ao abandono... Bajulações são substituídas pelo desprezo... Beleza e juventude são alteradas pelos sinais da dor, do desgaste e das rugas do envelhecimento.
O indivíduo que luta pela projeção exterior, sofre solidão, vazio, frustrações e tédio. Aquele tido pela sociedade como uma pessoa de sucesso não é, necessariamente, uma pessoa feliz.
Todavia, muitos perseguem esse sucesso com sofreguidão, e para mantê-lo desgastam-se emocionalmente, inspiram ódios, guerras surdas ou declaradas, acumulam desgostos.
Entretanto, há outro sucesso efetivo e duradouro que os homens têm esquecido: é a vitória sobre si mesmo.
Dessa conquista ninguém toma conhecimento. Mas a pessoa que a busca, sente-se vencedora por dominar-se a si mesma, alterando o temperamento, as emoções degradantes, e sente a paz disso decorrente.
O indivíduo que experimenta o sucesso interno torna-se gentil, afável, irradiando bondade, e conquista em profundidade, aqueles que dele se acercam.
Quando, no entanto, é externo esse triunfo, a pessoa torna-se ruidosa, impondo preocupação para manter o status, chamar a atenção, atrair os refletores da fama. O sucesso sobre si mesmo acentua a harmonia e aumenta a alegria do ser, que se candidata a contribuir em favor do grupo social mais equilibrado e feliz, levando o indivíduo a doar-se.
O sucesso de Júlio César, conquistador do mundo, entrando em Roma em carro dourado e sob aplausos da multidão, não o isentou do punhal de Brutus nas escadarias do senado.
O sucesso de Nero, suas conquistas e vilezas, não o impediram da morte infamante a que se entregou desesperado.
O sucesso de Hitler, em batalhas cruéis nos campos da Europa e da África, não alterou a sua covardia moral, que o conduziu ao suicídio vergonhoso.
O sucesso, porém, de Gandhi, fê-lo enfrentar a morte proferindo o nome de Deus.
O sucesso de Pasteur auxiliou-o a aceitar a tuberculose com serenidade.
O sucesso dos mártires, dos cientistas e pensadores, dos artistas e cidadãos que amaram, ofereceu-lhes resistência para suportarem as afrontas e crueldades com espírito de abnegação, de coragem e de fé.
Sem que nos alienemos do mundo, ou abandonemos a luta do convívio social, busquemos o sucesso - a vida correta, os valores de manutenção do lar e da família, o brilho da inteligência, da arte e do amor - e descobriremos que, nesse afã, teremos tempo e motivo para o outro sucesso, o de natureza interior.
O verdadeiro sucesso é o resultado daquilo que se faz com amor, carinho e determinação.
Transforme o resultado de sua vida em um verdadeiro sucesso.
(Vincent Benedicto)