Seguidores e parceiros!!!!

domingo, 28 de dezembro de 2014

Ano Novo!!!

Última prova daquela disciplina. Faltavam alguns minutos para terminar o horário estabelecido para a prova, e um aluno levantou a mão e perguntou:
– Professor, pode me dar outra folha de prova em branco, por favor?
Antes de entregar-lhe a folha em branco, perguntei-lhe porque precisava dela, e ele respondeu:
– É que eu rabisquei tudo, fiz uma confusão danada em algumas respostas, e quero “passá-la a limpo” antes de entregá-la.
Eu então lhe dei a folha em branco, e pedi para que se apressasse porque faltavam poucos minutos para o horário de termino da prova.
Muito bem… Faltam poucos minutos para o término de mais um ano. Talvez o seu ano tenha sido excelente, talvez não. Você pode ter realizado muito ou pouco do que havia planejado, ou até mesmo não ter planejado nada, mas de um jeito ou de outro, faltam poucos minutos para “terminar a prova”, e independente daquilo que você escreveu ou rabiscou nela até agora, você pode “passá-la a limpo”, porque você tem algo que muita gente gostaria de ter e já não têm: Você está vivo!
E por estar vivo, todos os dias quando acorda, recebe de Deus uma nova folha em branco e, mesmo que a folha do dia anterior tenha sido preenchida com rabiscos, confusões, tentativas frustradas, ou até mesmo deixadas vazias, você pode usá-la para “passar a limpo” tudo isso, e começar a escrever uma nova e diferente história nessa folha em branco, conquistando uma vida mais plena e feliz pra você e pra todos os que estão a sua volta.
Não é preciso esperar pelo ano novo para começar a fazer alguma coisa, mas este é sempre um momento de reflexão, então, “passe a limpo”, e escreva suas novas folhas com palavras como amor, perseverança, realizações, conquistas, saúde, equilíbrio, dignidade, amizade, fraternidade, ética, honestidade, sabedoria, esperança e fé.
Um feliz ano novo pra você e toda sua família. Deus os abençoe.
(Marcos Fabossi)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AMANHÃ É NATAL!


Os dias se sucedem tão rápidos que nem nos damos conta... e amanhã já é Natal outra vez...

Foram tantas as lutas...

Você certamente teve problemas, trabalhou, sofreu, sorriu... como todo mundo.

Foram tantos os obstáculos... mas as forças foram ainda maiores, que permitiram superá-los.

Os desentendimentos familiares não foram poucos... mas a fraternidade logrou êxito.

Um filho querido talvez tenha adentrado pelos escuros caminhos das drogas, mas a coragem foi tanta que deu suporte nos momentos amargos.

O lar, tão tranqüilo outrora, esteve ameaçado por terríveis tempestades... Quase sucumbiu... mas os laços fortes do amor o sustentaram...

A separação promovida pela morte dilacerou as fibras mais sutis da alma... mas a fé em Deus e a certeza da imortalidade conseguiram cicatrizá-las.

A enfermidade cruel nos visitou ou visitou os entes queridos, mas a confiança e a dedicação conseguiram afastá-la.

Enfim, foram tantas dores, tantos momentos amargos... mas também tantas alegrias, tantas vitórias...

Amanhã é Natal...

E Natal é tempo de fraternidade, perdão, solidariedade...

E porque amanhã é Natal, reunamo-nos todos os que lutamos juntos, na alegria e na dor, e que apesar de tudo permanecemos unidos.

Olhemos para a mãezinha a quem chamamos o ano inteiro para pedir roupa limpa, comida, e digamos: mãe, o que seria da minha vida sem você? Eu a amo mãezinha querida.

Ao pai a quem só nos dirigimos para pedir dinheiro, carro emprestado, cartão de crédito, e falemos com carinho: olá, paizão! Apesar de não ter o costume de dizer, eu o amo! Tenho certeza de que minha vida não teria sentido sem você.

Acerquemo-nos daquele irmão com quem não conversamos, olhemos nos seus olhos e falemos: olá, mano! Que bom ter você no meu caminho!

Aproximemo-nos daquele filho drogado, infeliz, rebelde, e falemos com ternura: filho, você é a estrela da minha estrada! Sem você a vida não teria sentido...

E, porque amanhã é Natal... Busquemos a serviçal doméstica, que chega ao nosso lar muitas vezes antes do sol nascer e só vai embora depois que o último filho chega do colégio, para lavar a louça e deixar tudo em ordem, e digamos: minha amiga, precisamos uns dos outros, que bom poder contar com você por mais um ano!

E, porque amanhã é Natal... Olhemos para nosso patrão e falemos o quanto ele tem sido importante em nossa vida, pois nos ajuda a ganhar o pão de cada dia.

E, porque amanhã é Natal..., Busquemos um lar pobre, onde a fome insiste em se fazer presente e a expulsemos, ainda que por um dia...

Levemos uma alimentação saborosa, temperada com o nosso mais puro afeto e permaneçamos por algum tempo junto aos habitantes, irmãos financeiramente mais carentes que nós.

***

E, porque amanhã é Natal... lembremo-nos do Aniversariante mais ilustre de que a Terra teve notícias...

Arrebentemos os laços de discórdia que por ventura haja entre os familiares e amigos e abracemo-nos com ternura.

E, porque amanhã é Natal... mostremos ao aniversariante que a Sua vinda à Terra não foi em vão...

Roguemos que nos perdoe por tê-Lo crucificado... E deixemos que Ele nos abrace e nos aconchegue junto ao Seu coração magnânimo...

Porque, amanhã, é Natal...


(DESCONHEÇO O AUTOR)

domingo, 23 de novembro de 2014

Dicas para a transição do berço à cama!

Muitos pais ficam ansiosos em relação à idade correta para realizar essa transição, após pesquisar o tema, descobri que  a idade ideal para fazer essa transição é entre 2 e 3 anos e meio, então seguem algumas dicas para que a criança sinta o mínimo possível de stress nessa transição.

1) Faça da mudança uma grande conquista, algo a ser comemorado!
Mostre para a criança a cama nova e o quanto de espaço ela tem agora para dormir. Diga, também, o motivo da troca: ela está crescendo e daqui a pouco não haveria mais espaço dentro do berço! Você pode levar seu filho para escolher lençóis novos ou incentivá-lo a contar para todo mundo que tem uma cama nova, de “menino ou menina grande”!

 2) Coloque grades!
Caso a cama de solteiro que você já tem em casa seja muito alta, você pode colocar grades (existem grades facilmente acopláveis, fixadas sob o colchão) e deixar almofadas, edredom ou um colchão no chão, durante algum período.

 3) Mantenha o berço no quarto por mais algum tempo!
Os papais devem tomar cuidado com relação ao sumiço do berço. Ele simplesmente não pode sumir de uma hora para outra! A criança tem que saber para onde levarão seu velho bercinho.

4) Planeje um dia especial para a retirada do berço!
Programe um passeio ou até uma festinha com os avós. Se o berço tiver que sair do quarto, planeje um passeio interessante enquanto outra pessoa faz a mudança… Tudo em clima de animação!

5) Tenha paciência!
Se você não chamar a atenção da criança para o fato de que ela pode sair da cama sozinha, é bem capaz que ainda chame quando acordar, em vez de simplesmente se levantar. Às vezes, demora para “cair a ficha” da liberdade que a cama representa. E quando essa ficha cai, você vai ter que ter bastante paciência para levá-la de volta várias e várias vezes para a cama durante a noite… Até que seu filho perceba que não adianta se levantar na hora de dormir, porque hora de dormir é hora de dormir!!

Importante: Existem caminhas especiais para crianças pequenas (alguns berços se transformam nessas caminhas, informem-se com o fabricante da sua mobília). A vantagem da mini cama é que ela costuma ser mais baixa, evitando quedas, além de ser mais aconchegante. Mas em compensação, o tempo de utilização dela é menor, por isso não a consideramos um item essencial.

Fonte:

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Os 10 maiores impactos dos contos infantis na formação da personalidade das crianças


 Os contos de fadas aumentam a autoestima das crianças e mostram que as dificuldades podem ser vencidas, as florestas atravessadas, os caminhos de espinhos desbravados e os perigos mudados. E a criança sente que também ela pode ser capaz de vencer os seus secretos medos, as suas evidentes ignorâncias!
  
Captura de Tela 2013-11-17 às 23.18.05

A magia e o encantamento das crianças podem e devem ser alimentados por meio dessa linguagem lúdica!
1- Ajudam a criança a lidar com as dificuldades e seus sentimentos!
Os contos ajudam a criança a lidar com as dificuldades do seu dia a dia e a elaborar melhor os sentimentos negativos tão comuns na primeira infância, como medo, frustração, abandono, rejeição, rivalidade entre irmãos, inveja, relação com os pais, inferioridade, vingança etc. Por isso, elas pedem para ler diversas vezes a mesma história.
  
2- Aprendem a diferença entre o bom e o mau!
Os contos mostram que existem os bons e os maus, deixando transparecer valores sempre atuais. A bruxa, o lobo, o pirata e outros personagens maus, representam sentimentos ruins, são arquétipos desses sentimentos, portanto querer que estes personagens morram não é uma atitude violenta, mas sim a necessidade de acabar com estes sentimentos ruins. É preciso lembrar que nas histórias a morte não é violência, é o símbolo da transformação que vai ajudar a criança a elaborar os sentimentos ou sensações que a incomodam.
 Não devemos nos preocupar quando a criança festeja a morte desses personagens, eles representam seus medos e esta é a forma que ela tem de vencê-los ou elaborar estes sentimentos que a angustiam.
  
Captura de Tela 2013-11-17 às 23.22.14

 3- Aprendem a lidar com as frustrações!
Reconhecer a dor e aceitá-la é um meio de superá-la e assim ser feliz. As crianças aceitam com mais naturalidade as desilusões que encontrarão no dia a dia, pois sabe que, à semelhança do que acontece nos contos de fadas, os esforços desprendidos hão de ter uma grandiosa recompensa.

4- Por meio das histórias podemos trabalhar sentimentos e sensações muito presentes nas crianças!
Ingenuidade: Branca de Neve e Pinóquio (acreditam no personagem do mal)
Feiúra: Patinho Feio (um irmão mais bonito do que o outro)
Medo: Chapeuzinho Vermelho, Aladim (medo de estranhos)
Inexperiência: Os Três Porquinhos (o irmão mais velho sabe tudo)
Insegurança: Alice no Pais das Maravilhas, Mogli, Peter Pan (sentir-se inseguro diante de situações novas)
Rejeição: Cinderela
Culpa: Rei Leão, Pinóquio
Dor: A Pequena Sereia
Abandono: João e Maria (sentimento de abandono pela ausência dos pais)
  
Captura de Tela 2013-11-17 às 23.19.19
  
5- Podemos trabalhar o conceito de “finitude”!
Tudo na vida tem um começo, meio e fim. As crianças precisam saber que as pessoas não são como os personagens dos desenhos ou jogos eletrônicos, que nunca morrem. Diante de tanta tecnologia, nunca os contos foram tão importantes e necessários na vida da criança como hoje.
  
6- Aprendem o “limite”!
Por meio dos contos de fadas a criança consegue discernir o certo do errado, o que pode e o que não pode fazer, enfim, reconhece o sim e o não.
  
7- Aprendem a ética e valores importantes da vida humana! 
Os contos de fada sobreviveram ao tempo justamente porque contêm ensinamentos que falam à alma da criança, falam de valores imutáveis, caso contrário já teriam desaparecido, apagados pelo tempo e caídos no esquecimento.
 Passar valores à criança é algo complexo. As histórias são, por isso, um meio facilitador de resolver algumas das questões que esta tarefa nos coloca. Se, por um lado, divertem as crianças, estimulam a sua curiosidade e promovem competências cognitivas e de oralidade, por outro lado são também a forma de concretizarmos alguns dos valores que consideramos aceitáveis e oportunos transmitir à criança.
 Por isso, os pais devem usar e abusar dos contos. Só assim poderão sonhar com um final feliz para nossa sociedade tão carente dos verdadeiros valores.
  
Captura de Tela 2013-11-17 às 23.18.50
  
8- Tornam-se otimistas e com vontade de vencer obstáculos!
Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, pela assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem vitoriosas (o herói sempre vence no final). Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante.
 Essas estórias de contos de fadas normalmente começam com “Era uma vez…” e terminam com “viveram felizes para sempre”. Essa ideia cria a esperança de que as coisas na vida podem dar certo e elas podem ter sucesso em suas dificuldades.
  
9- Cada criança interpreta a estória da sua forma, entenda qual o significado do conto para seu filho! 
Os contos de fadas possuem significados e significantes diferentes em determinadas faixas etárias, como por exemplo, ter um significado para uma criança de cinco anos e outro para uma de treze na mesma estória, já que as situações, os sentimentos, os desejos e anseios são outros.
  
10- Serão adultos mais felizes!
Os contos de fadas são para serem escutados, apreciados e internalizados, cumprindo desta forma com seu papel que é a construção da personalidade infantil, criando bases sólidas que favoreçam o desenvolvimento intelectual, moral e psíquico. Dessa forma, ao se tornarem adultos, saberão resolver dificuldades, terão uma estrutura mais forte para aguentar seus problemas e saberão que mesmo depois de tantas amarguras terão uma recompensa que será a resolução do que os afligia. Pode não ser a resolução esperada, mas uma coisa é certa: sempre haverá a possibilidade para uma nova descoberta e um recomeço, pois a beleza da vida é justamente lutar por seus ideais e conquistá-los. E isso, só os contos de fadas são capazes de proporcionar ainda na tenra idade!
  
Fonte:

quarta-feira, 2 de julho de 2014

7 dicas para ajudar a criança a largar a chupeta!

1. Tente aos poucos
Reduza o tempo que a criança fica com o acessório, espaçando os intervalos. É uma forma de ela começar a se desacostumar.
 2. Fora prendedor
Se costuma usar a chupeta presa na roupa, tire o prendedor já! O uso excessivo provoca danos na musculatura oral, que não é fortalecida de forma adequada. A arcada dentária também pode ficar deformada.
 3. Faça uma troca
No caso de bebês, substitua a chupeta por algo de que eles gostem ou pelo qual se interessem e que possa ser colocado na boca.
 4. Gosto ruim
Deixe a chupeta estragar. Segundo os médicos, a criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom” acaba.
 5. Marque o dia
Combine um dia oficial para tirar a chupeta de vez. E não volte atrás. Senão a criança vai entender que, sempre que quiser, você vai devolvê-la.
 6. Retire a chupeta durante a noite
Tente retirar, com delicadeza, a chupeta da boca da criança depois que ela pegar no sono: avise-a, antes de ela adormecer, que você fará isso e explique que deixará o acessório ao lado dela, no travesseiro. Caso ela acorde e queira, poderá recolocar a chupeta novamente. “Jamais descumpra o combinado, sumindo com o objeto”, explica Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo.
 7. Falar apenas de boca vazia
Peça para seu filho/a tirar a chupeta da boca antes de falar: insista, todas as vezes que ele/a quiser dizer algo, explicando que é impossível compreender o que está sendo dito. “Não se esforce para entender, porque assim você pode ceder e fazer o que a criança está querendo”, afirma Gerson Matsas.
 (Revista Crescer)

terça-feira, 1 de julho de 2014

Até quando é normal a criança trocar letras na fala?

Quem não acha uma gracinha os erros de quem está começando a falar? Muitas vezes, pais, parentes e amigos tendem até a reproduzir os erros dos pequenos, fazendo piada. Porém, a repetição e a falta de preocupação com a pronúncia das palavras podem ser prejudiciais para a comunicação das crianças.
Segundo a vice-coordenadora do comitê de linguagem infantil da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Marina Puglisi, os primeiros sons produzidos são os das letras, b, p e m. “Eles são os mais fáceis pois são produzidos apenas com os lábios. Os filhos aprendem ao ver os pais falando e conseguem imitar”, explica. Por isso, as primeiras palavras que eles falam normalmente são “mama” e “papa”.
A partir daí, surgem os sons mais curtos, como o t, q, d. Os mais compridos, como com s e f, são mais difíceis de reproduzir. “A gente espera momentos diferentes para cada tipo de som”, explica a fonoaudióloga. Cada troca na fala é esperada até determinada idade: a repetição, como na troca de “sapato” por “papato”, é feita para simplificar a comunicação e deve ser eliminada até dois anos e meio.
Marina conta que a dificuldade maior fica por conta da junção de duas consoantes, em palavras como “preto”, “braço”, “planta”. Ou ainda, a consoante no final da sílaba, que também pode confundir, como nos vocábulos “porta”, “carta”, “pasta”.
A preocupação deve surgir caso o pequeno atinja os quatro anos e não possua ainda uma fala inteligível. “Não que ele não vá fazer trocas, como as do Cebolinha, por exemplo. Mas nessa idade a conversa já é compreensível”. Porém, não é preciso esperar a criança chegar a essa idade para procurar ajuda profissional. “Os pais precisam prestar atenção à fala dos filhos, se perceberem trocas graves que não conseguem ser corrigidas é preciso procurar uma avaliação”, conta.
Ajuda caseira
Marina dá duas dicas para ajudar a desenvolver as habilidades de conversação em casa:

1) Sempre que a criança falar errado, corrija-a, mas sem brigar ou pedir para repetir a palavra mil vezes. “Se seu filho disser: ‘quero aquele papato’, você simplesmente responde: ‘ah, você quer aquele sapato?’. O treino deve acontecer na situação em que as palavras aparecem, o contexto ajuda na compreensão”, conta.

2) Evite falar de forma errada com ela. “As pessoas tendem a falar de forma infantil com as crianças, porque acham bonitinho. Porém elas estão sendo expostas a um modelo errado e, com isso, vão falar errado”, conta.

Marina Finco

domingo, 15 de junho de 2014

UBUNTU

Em 2006, no Festival Mundial da Paz em Floripa, a jornalista e filósofa Lia Diskin, falou sobre o caso de uma tribo na África chamada Ubuntu. Ela contou que um antropólogo que estudou por um tempo os usos e costumes da tribo e, ao terminar seu trabalho, enquanto esperava pelo transporte até o aeroporto, propôs uma brincadeira para as crianças.
Colocou uma porção de balas e doces num cesto e deixou debaixo de uma árvore. Então chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam correr até o cesto, e aquela que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram atrás da linha que ele desenhou no chão e quando ele disse “Já!”, todas elas se deram as mãos e correram em direção ao cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si, e todas comeram felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se apenas uma poderia ter ficado com tudo. Elas simplesmente responderam: “UBUNTU, tio. Como um de nós poderia estar feliz se o outros estivessem tristes?”.
Ele ficou desconcertado! Estudou a tribo durante meses, e não havia compreendido a essência daquele povo. UBUNTU significa: “Sou quem sou, porque somos todos nós!”. Perceba o detalhe: “porque SOMOS”, não “porque sou”, “porque tenho” ou “porque temos”.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Por que as crianças estão cada vez mais infelizes?

Uma em cada onze crianças com mais de oito anos de idade está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano pela Children’s Society, organização centenária de proteção infantil. Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade das crianças entre 8 e 16 anos do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. No Brasil, a realidade é parecida. Ana Maria Escobar, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, conduziu uma pesquisa com os pais de cerca de 900 crianças de 5 a 9 anos que estudavam em escolas particulares e estaduais.


De acordo com os resultados do estudo, os pais disseram que 22,7% das crianças apresentavam ansiedade; 25,9% tinham problemas de atenção e 21,7% problemas de comportamento. "No início do estudo, esperava encontrar queixas como asma, mas não ansiedade", diz Ana. Apenas 8% tinham problemas respiratórios e 6,9% eram portadoras de asma. O estudo foi concluído em 2005, mas Ana Maria acredita que se a pesquisa fosse feita hoje, "os níveis de ansiedade e de problemas de comportamento certamente seriam ainda mais altos."


Mais do que infelizes, as crianças brasileiras também estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "Elas estão desconfortáveis com a infância. Esse desconforto aparece de várias formas: como irritabilidade, desatenção, tristeza e falta de ânimo. Muitas vezes, é um comportamento incomum em relação à idade delas", diz Ivete Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Sinais — O problema é agravado pelo fato de que muitos pais demoram a perceber o que se passa com seus filhos. "Eles acham que o comportamento das crianças é normal", diz Ana Maria Escobar. Além disso, a dificuldade em administrar o tempo que dedicam à vida profissional e aos filhos muitas vezes impede que os pais percebam os sinais de que algo está errado.

"Muitos pais priorizam a profissão e terceirizam a criação dos filhos. Mas é preciso se questionar: quanto tempo eu passo com meus filhos? Quem são as pessoas que estão criando eles?", afirma o psiquiatra Francisco Assumpção, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.

Terapia — Estudos já mostraram que a ansiedade durante a infância, se não contornada, pode se transformar em depressão durante a vida adulta. Por isso é necessário prevenir qualquer sintoma, mesmo que ele não seja o suficiente para o diagnóstico da depressão.

Fonte: 
Veja 
"ESCOLHER A EDUCAÇÃO É ASSUMIR O COMPROMISSO COM O ALUNO E CONSIGO MESMO!"