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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A aula !!! E que aula!!

Relata a Sra. Thompson, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5a. série primária e,como todos os demais professores,lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isto eraquase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy.
A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos,para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano. A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy por último.
Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.
A professora do 1o. ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte:
Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem
e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do 2o. ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.
Da professora do 3o. ano constava a anotação seguinte: A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy.Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do 4o. ano escreveu:Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula. A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.
Sentiu-se ainda pior quando se lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquele dia Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy.
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo Teddy saiu como o melhor da classe.Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.
Um dia a Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: - Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante,demonstrando-me que posso fazer a diferença.
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: - Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

(desconheço o autor)

Olá pessoas... aí está o valor da atenção... o quanto é importante darmos um pouco mais de atenção as pessoas a quem amamos ou que se encontram do nosso lado, sem, no entanto, esquecer do outro... A atenção,carinho e cuidado devem ser somados e nunca divididos.
Bjs no coração
Teresa Carneiro


10 comentários:

  1. Grandes verdades neste texto, a educação somente funciona, quando existe carinho e atenção, caso contrário não passará de uma transmissão robótica de informações que irão se perder com novas programações.

    Abração

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  2. Olá Teresa, lindo texto e bastante verdadeiro. Mas o ser humano é o pior de todos os seres vivos. A maior parte das vezes o julgamento é feito pela aparência e não por aquilo que por vezes está mesmo à frente dos olhos. Ainda bem que há excepções. Adorei!... Espero é que seja lido por muita gente e com muita atenção. Beijócas

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  3. Também concordo que com amor e carinho, as crianças sempre se beneficiam mais. Se tornam adultos melhores.

    Obrigada pela visita e pelo elogio. é exatamente leveza que quero passar, justamente porque os dias são tão pesados hoje em dia.

    Gostei dos selinhos que vão subindo, subindo e sumindo.
    Quando tiver um tempo poderia me ensinar como vc fez isso?

    bj

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  4. Teresa, Boa noite! Tudo bem? Escrevo agora baseado em experiências vividas, bem como,na experiência com minha visita acompanhada de estudantes do CP II na Bienal do Livro e muito, muito mesmo , estimulado por um artigo que li do Prof. Nailor Marques Jr. Ele descreve, em sua estória,” uma cidade onde surgiu um circo, e entre os seus diversos números havia um palhaço com um poder de divertir todas as pessoas da platéia. O riso provocado era tão bom, profundo, intenso e natural que se observou terapêutico.Assim, logo os médicos locais passaram a receitar a todos os doentes crônicos de depressão, tristeza, ou síndromes das mais diversas a assistirem ao show do palhaço. Na verdade acreditavam que o show, o riso , enfim o palhaço, poderia , com o seu dom, eliminar todas as angústias que afligiam as pessoas.
    Certo dia porém, um estranho e desconhecido morador, sofrendo de depressão e tristeza profunda procurou um médico que sem ao menos hesitar, indicou o circo como o tratamento ideal para a cura daquele mal, alivio das dores da alma e a solução definitiva e certa para qualquer mal que lhe atormentasse o coração. O homem nada disse. Virou-se, levantou-se , caminhou em direção a porta de saída, quando já estava quase do lado de fora, com a porta entreaberta, fitou os olhos do médico e afirmou:

    “- Não posso procurar o circo... aí esta o “meu problema: eu sou o palhaço”.”

    Teresa, sou de uma família de educadores. A poucos dias meu irmão deu entrevista no RJ TV pelo trabalho que desenvolve com instrumentos genéricos de música no ensino público chamado de a “Escola do amanhã”. Minha irmã, tal como minha mãe – antes de se aposentar- é Diretora de um Ciep em Marechal Hermes.
    Eu pude, pessoalmente, trabalhar de forma voluntária na Diretoria da escola Supletiva Prof. Augusto Cony, em Jacarepaguá, lá pelos meus 19 anos.
    Assim como o professor Nailor cita em seu artigo, sinto que minha mãe foi um pouco Palhaça. Alguém que dedicou toda a sua experiência profissional , principalmente por se tratar de uma escola supletiva, e não viu nenhum resultado muito claro do que fez.
    O sentimento que ronda o Prof.Nailor é aonde “encontrar aqueles alunos que se indignavam e combatiam as iniquidades junto dele. Ao se formarem entram no mercado de trabalho e a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, já não importa nem quem vai pagar a conta e nem se alguém vai ser lesado no processo... Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou apenas excluídos. Se gabam de desonestidade...”
    Recentemente vivenciei essa cultura num cliente.Sai de Baixo. Me encontrei, de repente, no mundo de Mário de Andrade. Lá estava eu vivendo Macunaíma: o herói sem caráter. Obviamente que cansei de ouvir e até de ver, novamente citando Prof. Nailor. “A lei de Gerson”. O comercial do Cigarro Vila Rica, lembra? “O importante é levar vantagem em tudo.” Essa conclusão foi muito dura pra mim pois extrai da minha relação de trabalho, através do qual sustento minha família, ou seja, minha experiência pessoal. A verdadeira diferença é que na narrativa de Mário de Andrade, que já li há muitos anos(preciso reler) as confusões e estripulias são vividas num cenário mágico, numa narrativa fantástica que não pode, em hipótese alguma, qualquer que seja, nos remeter ao mundo real, porém me trouxe. Nunca poderia, por se tratar de um clássico do folclore nacional.
    Seguindo no Professor, cita ainda “ a lógica da perpetuação da burrice”. Quando um país perde, todo mundo perde. Não adiante pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo...”
    Teresa . vu continuar pois não coube....
    Marquinhos

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  5. segue meus desabafos...

    “A honestidade precisa de exemplos. Dos professores espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham(pouco ou muito) – grifo do professor- agindo como quem é honesto. Quando reflexões assim são feitas, cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões.”
    Pausa para a música de Silvio Caldas que ouvi meu Pai, metido a seresteiro, cantar toda a minha infância( além de tangos de Carlos Gardel, Nelson Gonçalves, entre outros)
    “Minha vida era um palco iluminado
    Eu vivia vestido de dourado
    Palhaço das perdidas ilusões
    Cheio dos guizos falsos da alegria
    Andei cantando a minha fantasia
    Entre as palmas febris dos corações
    Meu barracão no morro do Salgueiro
    Tinha o cantar alegre de um viveiro
    Foste a sonoridade que acabou
    E hoje, quando do sol, a claridade
    Forra o meu barracão, sinto saudade
    Da mulher pomba-rola que voou
    Nossas roupas comuns dependuradas
    Na corda, qual bandeiras agitadas
    Pareciam estranho festival!
    Festa dos nossos trapos coloridos
    A mostrar que nos morros mal vestidos
    É sempre feriado nacional
    A porta do barraco era sem trinco
    Mas a lua, furando o nosso zinco
    Salpicava de estrelas nosso chão
    Tu pisavas os astros, distraída,
    Sem saber que a ventura desta vida
    É a cabrocha, o luar e o violão”

    Nossa!! Quanta coisa legal nos autores brasileiros. Seja Mário de Andrade, seja Silvio Caldas, Cartola, Pixinguinha... tem mais um milhão deles é só parar pra pensar. São esses os verdadeiros heróis nacionais que devem povoar as salas de aula, debates, discussões.
    Mas voltando ao professor, ele conclui:
    “Então, uma pirueta, duas piruetas.Bravo! Bravo!
    E vamos todos rindo e afinando o coro do “ se eu livrar a minha cara o resto que se dane”. Enquanto isso, o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, de Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos que diminuíra a dor deste país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz:
    “ Esse é o problema... eu sou o palhaço.”
    Beijos e Fique Com Deus,
    Marquinhos

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  6. Oi,
    Obrigada pela visita.
    Agradeço muito a sua disposição para me ensinar.
    Estou aguardando ansiosa.

    Quanto ao meu e-mail é o seguinte:

    bom.pink1@gmail.com

    caso vc perca, está lá no blog mesmo para quem quiser me escrever.

    bj

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  7. Meu querido "anônimo " Marquinhos.....acho que realmente em alguns momentos da vida nos sentimos um pouco "palhaços" (engraçado vc citar isso nesse momento porque na Bienal estive com um livro nas mãos cujo título era:" Sou Professor e não Trabalho no Circo")mas esse é o grande desafio da nossa vida! Estamos aqui para encantar, emocionar, alegrar, ajudar, compartilhar!
    Quanto à famosa "Lei de Gerson"..não compactuo de jeito nenhum com essa idéia , talvez pela minha formação moral e os ensinamentos deixados pelo meu falecido pai...um homem que veio de Portugal aos 18 anos, sozinho, sem dinheiro, se formou,se casou com minha mãe, teve 4 filhos, formou os 4 filhos, foi empresário e morreu sem nenhum dinheiro...exatamente por não querer se corromper pelo dinheiro ou pelo que está por trás do "Dinheiro fácil"!
    Graças à Deus conheci e me casei com um homem extremamente ético, que atua em tudo com muita retidão e também não compactua com essas idéias...com isso, a educação de nossa filha fica mais fácil, já que nós dois pensamos e agimos da mesma maneira!
    Falando em relação aos professores, ontem à noite estava em casa escrevendo um texto para o Conselho de Classe, que terei na próxima semana,sobre a diferença entre "SER" professor e "ESTAR" professor...depois terei oportunidade de postá-lo aqui no blog....Esse texto fala da compromisso que temos que ter com nossos alunos , com seus familiares, fala sobre vocação, dedicação...e eu acho que é muito parecido com o que penso a respeito da nossa passagem aqui pela vida...E vc Marquinhos quer "SER" ou "ESTAR" Marquinhos na sua vida???
    Bjs no seu coração meu querido
    Teresa Carneiro

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  8. Amiga
    estou sem palavras, lágrimas escorreram pelo meu rosto ao ler esse
    texto, e realmente a vida é assim, ás vezes não damos atenção a quem
    realmente precisa e merece.
    E outras vezes um aimples gesto, uma simples palavra de apoio, faz toda
    a diferença!!!
    Amiga obrigada por postar sempre coisas tão lindas e sabias em seu
    blog.
    Adoro vc!!!

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  9. Querida Teresa: ¡¡Muchísimas Gracias!! por enviarme el código, sos un sol.
    Gracias por tus cariñosos comentarios.
    Hay una la tarjeta en mi blog del Día de la Primavera, pasa a retirarla y enviarla a tus amigas.
    ¡Feliz Día de la Primavera!

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  10. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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"ESCOLHER A EDUCAÇÃO É ASSUMIR O COMPROMISSO COM O ALUNO E CONSIGO MESMO!"